Blog do Aguiar
quinta-feira, 2 de março de 2017
Construir um mundo de paz, começa com a construção de um mundo de amigos
Costumo sempre dar boas vindas aos amigos, seja durante eventos marcantes seja pelo simples fato de encontrá-los ou reencontrá-los; sem esquecer que os amigos por si só são eventos que aconteceram ao longo de nossa vida e por isso são importantes. Somente os que conhecem o significado da fraternidade conseguem perceber a importância das pessoas. Muitas delas se transformam em amigos, outras serão colegas e muitas outras serão coadjuvantes em nossa história. Cada uma aparece em nossa trajetória para desempenhar um papel cujo roteiro se modela à medida que construímos nosso enredo. E por isso as pessoas são importantes: elas nos ajudam a enxergar o futuro e constroem conosco nossa história. Em cada momento vivemos uma função diferente, com alegrias e tristezas, otimismo e visão de futuro. Todos somos atores que vivemos papéis diferentes em cada situação, em cada cenário; daí, é preciso saber quem é quem em nosso teatro da vida. Mas para que servem os amigos ?
Ora, os verdadeiros amigos são a extensão de nossa família. Eles são aquela parte da grande família que não nasceu por ligações consanguíneas; são o resultado de nossas escolhas; são ligações que nos mantém próximos e que tem uma outra natureza. Não são mais do domínio da biologia, cujas leis sacramentaram a transferência de características pelas ligações do DNA. São resultantes de interações ocorridas nas funções superiores do nosso cérebro ou provém de manifestações cognitivas do ser humano. Essas, muito independentes e, portanto, livres para se manifestarem; não tem preferências, nem são submetidas aos caprichos humanos. Daí, a inexistência de cinismo, arrogância, preconceito ou qualquer outra anomalia da alma. Se ao menos pudéssemos contar com um número crescente dessas pessoas ... aí já vislumbraríamos uma luz ao final do túnel, e viríamos materializado o desejo dos que tem o bom senso como principal virtude: "A PAZ UNIVERSAL." (J Aguiar, 2017).
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Aproveitando o momento, algumas pílulas de nossos Pensadores:
Do Site http://www.50emais.com.br:
.......................................................
Para maiores de 60 anos (e para os que vão chegar lá)
Recebi por email estas dicas para quem já passou dos 60 e também para quem não chegou ainda a essa idade. Não consegui encontrar o(a) autor(a). É uma relação de medidas para se viver melhor.
A primeira delas: É hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que você conseguiu economizar . Use-o para você, não para guardá-lo e não para ser desfrutado por aqueles que não tem a menor noção do sacrifício que você fez para consegui-lo. Geralmente as pessoas que não estão sequer na família: genros, noras, sobrinhos. Lembre-se que não há nada mais perigoso do que um genro ou uma nora com ideias. Atenção: não é tempo para maravilhosos investimentos, por mais que possam parecer, eles só trazem problemas e é hora de ter muita paz e tranquilidade.
A primeira delas: É hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que você conseguiu economizar . Use-o para você, não para guardá-lo e não para ser desfrutado por aqueles que não tem a menor noção do sacrifício que você fez para consegui-lo. Geralmente as pessoas que não estão sequer na família: genros, noras, sobrinhos. Lembre-se que não há nada mais perigoso do que um genro ou uma nora com ideias. Atenção: não é tempo para maravilhosos investimentos, por mais que possam parecer, eles só trazem problemas e é hora de ter muita paz e tranquilidade.
2. PARE de PREOCUPAR-SE COM A SITUAÇÃO FINANCEIRA dos filhos e netos.
Não se sinta culpado por gastar o seu dinheiro consigo mesmo. Você provavelmente já ofereceu o que foi possível na infância e juventude como uma boa educação. Agora, pois, a responsabilidade é deles.
Não se sinta culpado por gastar o seu dinheiro consigo mesmo. Você provavelmente já ofereceu o que foi possível na infância e juventude como uma boa educação. Agora, pois, a responsabilidade é deles.
3. JÁ NÃO é época de sustentar qualquer pessoa de sua família. Seja um pouco egoísta, mas não usurário. Tenha uma vida saudável, sem grande esforço físico. Faça ginástica moderada (por exemplo, andar regularmente) e coma bem.
4. SEMPRE compre o melhor e mais bonito.
Lembre-se que, neste momento, um objetivo fundamental é de gastar dinheiro com você, com seus gostos e caprichos e do seu parceiro. Após a morte o dinheiro só gera ódio e ressentimento.
Lembre-se que, neste momento, um objetivo fundamental é de gastar dinheiro com você, com seus gostos e caprichos e do seu parceiro. Após a morte o dinheiro só gera ódio e ressentimento.
5. NADA de angustiar-se com pouca coisa.
Na vida tudo passa, sejam bons momentos para serem lembrados, sejam os maus, que devem rapidamente ser esquecidos.
Na vida tudo passa, sejam bons momentos para serem lembrados, sejam os maus, que devem rapidamente ser esquecidos.
6. Independente da idade, sempre mantenha vivo o amor.
Ame o seu parceiro, ame a vida, ame o seu próximo … LEMBRE-SE !! “Um homem nunca é velho enquanto se lhe reste a inteligência e o afeto”.
Ame o seu parceiro, ame a vida, ame o seu próximo … LEMBRE-SE !! “Um homem nunca é velho enquanto se lhe reste a inteligência e o afeto”.
7. Seja vaidoso.
Cabeleireiro frequente, faça as unhas, vá ao dermatologista, dentista, e use perfumes e cremes com moderação. Porque se agora você não é bonito, é, pelo menos, bem conservado.
Cabeleireiro frequente, faça as unhas, vá ao dermatologista, dentista, e use perfumes e cremes com moderação. Porque se agora você não é bonito, é, pelo menos, bem conservado.
8. NADA de SER MUITO MODERNO.
É triste e doloroso ver pessoas com penteados e roupas feitas para os jovens.
É triste e doloroso ver pessoas com penteados e roupas feitas para os jovens.
9. SEMPRE mantenha-se atualizado.
Leia livros e jornais, ouça rádio, assista bons programas na TV, visite Internet, com alguma frequência, envie e responda “e-mails” use as redes sociais, mas sem estresse ou para criar um vício. Chame os amigos.
Leia livros e jornais, ouça rádio, assista bons programas na TV, visite Internet, com alguma frequência, envie e responda “e-mails” use as redes sociais, mas sem estresse ou para criar um vício. Chame os amigos.
10. Respeite a opinião dos JOVENS.
Muitos deles estão melhor preparados para a vida, como nós quando estávamos a sua idade.
Muitos deles estão melhor preparados para a vida, como nós quando estávamos a sua idade.
11. Nunca use o termo “no meu tempo¨.
Seu tempo é agora, não se confunda. Pode lembrar do passado, mas com saudade moderada e feliz por ter vivido.
Seu tempo é agora, não se confunda. Pode lembrar do passado, mas com saudade moderada e feliz por ter vivido.
12. NÃO caia em tentação de viver com filhos ou netos.
Apesar de ocasionalmente ir alguns dias como hóspede, respeite a privacidade deles, mas especialmente a sua.
Se você perdeu o seu parceiro, obtenha uma pessoa para ir morar com você e trabalhar com as tarefas domésticas, e tomar esta decisão somente quando não mais possa dar de si e o fim esteja próximo.
Apesar de ocasionalmente ir alguns dias como hóspede, respeite a privacidade deles, mas especialmente a sua.
Se você perdeu o seu parceiro, obtenha uma pessoa para ir morar com você e trabalhar com as tarefas domésticas, e tomar esta decisão somente quando não mais possa dar de si e o fim esteja próximo.
13. Pode ser muito divertido conviver com pessoas de sua idade.
E o mais importante, não vai funcionar com qualquer um. Mas sim se você se reunir com pessoas positivas e alegres, nunca com “velhos amargos”.
E o mais importante, não vai funcionar com qualquer um. Mas sim se você se reunir com pessoas positivas e alegres, nunca com “velhos amargos”.
14. Mantenha um hobby.
Você pode viajar, caminhar, cozinhar, ler, dançar, cuidar de um gato, de um cachorro, cuidar de plantas, cartas de baralho, golfe, navegar na Internet, pintura, trabalho voluntário em uma ONG, ou coletar alguma coisa. Faça o que você gosta e o que seus recursos permitem.
Você pode viajar, caminhar, cozinhar, ler, dançar, cuidar de um gato, de um cachorro, cuidar de plantas, cartas de baralho, golfe, navegar na Internet, pintura, trabalho voluntário em uma ONG, ou coletar alguma coisa. Faça o que você gosta e o que seus recursos permitem.
15. ACEITE convites.
Batizados, formaturas, aniversários, casamentos, conferências … Visite museus, vá para o campo … o importante é sair de casa por um tempo. Mas não fique chateado se ninguém o convidou. Certamente, quando você era jovem também não convidava seus pais para tudo.
Batizados, formaturas, aniversários, casamentos, conferências … Visite museus, vá para o campo … o importante é sair de casa por um tempo. Mas não fique chateado se ninguém o convidou. Certamente, quando você era jovem também não convidava seus pais para tudo.
16. Fale pouco e ouça mais.
Sua vida e seu passado só importam para você mesmo. Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja breve e tente falar sobre coisas boas e agradáveis. Jamais se lamente de nada. Fale em um tom baixo, cortês. Não critique qualquer coisa, aceite situações como elas são. Tudo está passando. Lembre-se que em breve voltará para sua casa e sua rotina.
Sua vida e seu passado só importam para você mesmo. Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja breve e tente falar sobre coisas boas e agradáveis. Jamais se lamente de nada. Fale em um tom baixo, cortês. Não critique qualquer coisa, aceite situações como elas são. Tudo está passando. Lembre-se que em breve voltará para sua casa e sua rotina.
17. Dores e desconfortos, apresentará sempre.
Não os torne mais problemático do que são. Tente minimizá-los. No final, eles só afetam você e são problemas seus e do seu médico. Lamentações nada conseguem.
Não os torne mais problemático do que são. Tente minimizá-los. No final, eles só afetam você e são problemas seus e do seu médico. Lamentações nada conseguem.
18. Permaneça apegado à religião.
Mas orando e rezando o tempo todo como um fanático, não conseguirá nada. Se você é religioso, viva-o intensamente, mas sem ostentação. A boa notícia é que “em breve, poderá fazer seus pedidos pessoalmente”
Mas orando e rezando o tempo todo como um fanático, não conseguirá nada. Se você é religioso, viva-o intensamente, mas sem ostentação. A boa notícia é que “em breve, poderá fazer seus pedidos pessoalmente”
19. Ria-se muito, ria-se de tudo.
Você é um sortudo, você teve uma vida, uma vida longa, e a morte só será uma nova etapa, uma etapa incerta, assim como foi incerta toda a sua vida.
Você é um sortudo, você teve uma vida, uma vida longa, e a morte só será uma nova etapa, uma etapa incerta, assim como foi incerta toda a sua vida.
20. Não faça caso do que dizem a seu respeito, e menos do que pensam de você.
Se alguém lhe diz que agora você não faz nada de importante, não se preocupe. A coisa mais importante já está feita: você e sua história, boa ou ruim, seja como foi. Agora se trata de uma jubilação, o mais suave, em paz e feliz possível.
Se alguém lhe diz que agora você não faz nada de importante, não se preocupe. A coisa mais importante já está feita: você e sua história, boa ou ruim, seja como foi. Agora se trata de uma jubilação, o mais suave, em paz e feliz possível.
E LEMBRE-SE: “A vida é muito curta para beber vinho ruim”
Fonte: http://www.50emais.com.br/para-maiores-de-60-anos-e-para-os-que-vao-chegar-la/. Acesso em 05Jan2017.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Como gerar riquezas aproveitando a "Crise"?
Um excelente artigo de Márcio Pochmann nos mostra como se desenham os caminhos que atualmente governam os mercados. Um comportamento que segue a lógica da lei da oferta e da procura baseado nas commodities e num realinhamento da política industrial interna. Vamos ao artigo:

Depois de absorver o impacto do recuo dos preços internacionais das commodities, país precisa se voltar para a elevação de valor agregado em produtos primários e para a substituição de importações.
Marcio Pochmann, via RBA em 17/1/2016
Um efeito direto da crise de dimensão global iniciada em 2008, que estabeleceu novo regime de baixíssimo crescimento econômico no mundo, é a mudança expressiva nos preços relativos de bens e serviços. O mais evidente disso é perceptível na trajetória dos preços das commodities, os bens primários associados aos recursos naturais e intensivos em mão de obra barata.
Nos anos 2000, por exemplo, o preço médio do conjunto dos produtos primários subiu quase duas vezes mais que o preço médio em dólar dos manufaturados. Em grande medida, o efeito China foi fundamental para explicar tanto a inundação global da oferta de bens manufaturados de menor preço, como a crescente demanda por produtos primários no mundo.
De um lado, as nações exportadoras de manufaturas tiveram de acomodar para baixo os preços dos seus produtos frente ao avanço da oferta chinesa com menor custo. De outro, os países vendedores de produtos primários assistiram à demanda e aos preços subirem consideravelmente, melhorando a balança comercial e favorecendo os governos não liberais a adotar políticas de crescimento econômico com distribuição de renda, sobretudo, do trabalho.
No século 18 e, em grande parte do século 19, a Inglaterra exerceu a função quase monopolista de exportadora de produtos manufaturados, assim como grande compradora dos produtos primários. Naquela ordem internacional, a expansão do mundo capitalista associava-se à dinâmica da economia inglesa, seja no auge, seja no descenso, como na longa Depressão entre 1873 e 1896 que consolidou a industrialização dos Estados Unidos e Alemanha.
Nesta segunda década do século 21, a desaceleração chinesa é fruto da grave crise de 2008, iniciada nos países ricos, cujo efeito principal foi a imposição do regime de contida expansão econômica mundial. Por consequência, a diminuição das exportações dos produtos manufaturados chineses, bem como a demanda cadente por produtos primários.
Com isso, o preço médio em dólar das commodities caiu 1/3 após a crise de 2008, enquanto o conjunto das manufaturas manteve estabilizado o preço médio. O reflexo direto da mudança nos preços relativos foi a queda no valor das exportações nos países vendedores de commodities.
Os países que têm inserção no comércio mundial de produtos primários absorveram o impacto da queda dos preços em suas contas externas e internas. Inicialmente buscaram deslocar, quando possível, a fonte do dinamismo externo para o interno, por meio de políticas anticíclicas.
Mas a prevalência do regime de baixo dinamismo na economia mundial levou à exaustão o uso da política econômica comprometida com a sustentação do ritmo de produção e, em consequência, do nível de emprego. Dificilmente encontra-se atualmente algum país exportador de produtos primários em boas condições econômicas.
Isso vale tanto para a Rússia, maior exportador de petróleo, quanto para o Chile, grande vendedor de cobre no mundo. E o Brasil não se manteve diferente desta condicionalidade imposta pela grave crise de dimensão global.
A mudança nos preços relativos provocada pela crise econômica internacional não deveria ser vista apenas enquanto descrição de parte importante dos problemas que atingem o Brasil, mas sim como potencial a ser mais bem explorado para uma nova base de sustentação do crescimento econômico. O que implicaria a adoção de um verdadeiro programa de reindustrialização, com a elevação do valor agregado nos setores produtores de commodities e a substituição das importações.
A ampliação do conteúdo nacional da produção brasileira pressupõe mais do que discurso. Necessita vontade e força política para fazer convergir o que resta da burguesia industrial com o movimento progressista em torno de um programa com começo, meio e fim.
Marcio Pochmann: Crise global abre oportunidade para país recuperar a indústria

Depois de absorver o impacto do recuo dos preços internacionais das commodities, país precisa se voltar para a elevação de valor agregado em produtos primários e para a substituição de importações.
Marcio Pochmann, via RBA em 17/1/2016
Um efeito direto da crise de dimensão global iniciada em 2008, que estabeleceu novo regime de baixíssimo crescimento econômico no mundo, é a mudança expressiva nos preços relativos de bens e serviços. O mais evidente disso é perceptível na trajetória dos preços das commodities, os bens primários associados aos recursos naturais e intensivos em mão de obra barata.
Nos anos 2000, por exemplo, o preço médio do conjunto dos produtos primários subiu quase duas vezes mais que o preço médio em dólar dos manufaturados. Em grande medida, o efeito China foi fundamental para explicar tanto a inundação global da oferta de bens manufaturados de menor preço, como a crescente demanda por produtos primários no mundo.
De um lado, as nações exportadoras de manufaturas tiveram de acomodar para baixo os preços dos seus produtos frente ao avanço da oferta chinesa com menor custo. De outro, os países vendedores de produtos primários assistiram à demanda e aos preços subirem consideravelmente, melhorando a balança comercial e favorecendo os governos não liberais a adotar políticas de crescimento econômico com distribuição de renda, sobretudo, do trabalho.
No século 18 e, em grande parte do século 19, a Inglaterra exerceu a função quase monopolista de exportadora de produtos manufaturados, assim como grande compradora dos produtos primários. Naquela ordem internacional, a expansão do mundo capitalista associava-se à dinâmica da economia inglesa, seja no auge, seja no descenso, como na longa Depressão entre 1873 e 1896 que consolidou a industrialização dos Estados Unidos e Alemanha.
Nesta segunda década do século 21, a desaceleração chinesa é fruto da grave crise de 2008, iniciada nos países ricos, cujo efeito principal foi a imposição do regime de contida expansão econômica mundial. Por consequência, a diminuição das exportações dos produtos manufaturados chineses, bem como a demanda cadente por produtos primários.
Com isso, o preço médio em dólar das commodities caiu 1/3 após a crise de 2008, enquanto o conjunto das manufaturas manteve estabilizado o preço médio. O reflexo direto da mudança nos preços relativos foi a queda no valor das exportações nos países vendedores de commodities.
Os países que têm inserção no comércio mundial de produtos primários absorveram o impacto da queda dos preços em suas contas externas e internas. Inicialmente buscaram deslocar, quando possível, a fonte do dinamismo externo para o interno, por meio de políticas anticíclicas.
Mas a prevalência do regime de baixo dinamismo na economia mundial levou à exaustão o uso da política econômica comprometida com a sustentação do ritmo de produção e, em consequência, do nível de emprego. Dificilmente encontra-se atualmente algum país exportador de produtos primários em boas condições econômicas.
Isso vale tanto para a Rússia, maior exportador de petróleo, quanto para o Chile, grande vendedor de cobre no mundo. E o Brasil não se manteve diferente desta condicionalidade imposta pela grave crise de dimensão global.
A mudança nos preços relativos provocada pela crise econômica internacional não deveria ser vista apenas enquanto descrição de parte importante dos problemas que atingem o Brasil, mas sim como potencial a ser mais bem explorado para uma nova base de sustentação do crescimento econômico. O que implicaria a adoção de um verdadeiro programa de reindustrialização, com a elevação do valor agregado nos setores produtores de commodities e a substituição das importações.
A ampliação do conteúdo nacional da produção brasileira pressupõe mais do que discurso. Necessita vontade e força política para fazer convergir o que resta da burguesia industrial com o movimento progressista em torno de um programa com começo, meio e fim.
Fonte: http://limpinhoecheiroso.com/2016/01/19/marcio-pochmann-crise-global-abre-oportunidade-para-pais-recuperar-a-industria/. Acesso em 20Jan2016.
Momentos de Crise ou de Transformações ?
Estamos em um momento de transformações; novos paradigmas estão se
desenhando. Uma tendência que não começou agora, mas que já está em
transformação há algum tempo; o perfil do mercado, dos profissionais e
as próprias organizações está exigindo uma nova relação de trabalho e
uma nova postura no desenvolvimento profissional. Profissões novas estão
se desenhando, algumas outras desaparecendo, o estilo de vida das
pessoas também sofrendo mudanças. Aí, quem não percebe isto vê tudo
como apocalíptico.
Nossa "zona de conforto" está sendo confrontada e inovar passa a ser a nova política; inovar nas relações econômicas, inovar na qualificação e na entrada no mercado de trabalho; empregos formais se transformando em um novo modelo, onde profissionais tornam-se produtores e desenvolvedores de sua próprias redes de relacionamentos. Recursos outrora abundantes, não mais o são tanto na área econômica como na própria natureza das coisas - crise hídrica, valorização de mercados pouco tradicionais, transformações no clima etc. Modelos de mobilidade sendo "quebrados" com o surgimento de outros - vide modelo Uber, que passará a compartilhar o mercado com um segmento que nunca se preocupou em inovar - os táxis. Esta é a dinâmica social e econômica que não estaciona; tem seus momentos de calmaria, mas de repente, quando novas condições são satisfeitas, retira todos da "zona de conforto" e obriga-os a inovar para poder sobreviver. A isto muitos, comodamente, chamam de crise e permanecem apáticos vendo o trem da história passar; outros, inovadores, aproveitam para criar e gerar riquezas.
Aonde você pretende chegar ? É tempo de decidir. E para decidir é preciso ter-se alternativas; tais alternativas podem ser criadas se encararmos de frente os desafios que não são apresentados.
Mãos à obra que o futuro é seu, só você terá ferramentas para construí-lo melhor ou melhor conforme as circunstâncias presentes.
J. Aguiar - Jan/2016
Nossa "zona de conforto" está sendo confrontada e inovar passa a ser a nova política; inovar nas relações econômicas, inovar na qualificação e na entrada no mercado de trabalho; empregos formais se transformando em um novo modelo, onde profissionais tornam-se produtores e desenvolvedores de sua próprias redes de relacionamentos. Recursos outrora abundantes, não mais o são tanto na área econômica como na própria natureza das coisas - crise hídrica, valorização de mercados pouco tradicionais, transformações no clima etc. Modelos de mobilidade sendo "quebrados" com o surgimento de outros - vide modelo Uber, que passará a compartilhar o mercado com um segmento que nunca se preocupou em inovar - os táxis. Esta é a dinâmica social e econômica que não estaciona; tem seus momentos de calmaria, mas de repente, quando novas condições são satisfeitas, retira todos da "zona de conforto" e obriga-os a inovar para poder sobreviver. A isto muitos, comodamente, chamam de crise e permanecem apáticos vendo o trem da história passar; outros, inovadores, aproveitam para criar e gerar riquezas.
Aonde você pretende chegar ? É tempo de decidir. E para decidir é preciso ter-se alternativas; tais alternativas podem ser criadas se encararmos de frente os desafios que não são apresentados.
Mãos à obra que o futuro é seu, só você terá ferramentas para construí-lo melhor ou melhor conforme as circunstâncias presentes.
J. Aguiar - Jan/2016
domingo, 27 de dezembro de 2015
Você sabe o quê fazer nas férias ?
Uma boa recomendação eu encontrei no Site "Vida Organizada" - Thais Godinho:
Mesmo nas férias não se pode descuidar; é preciso continuar "organizado".
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
A intolerância é uma doença que diminui a alma e empobrece o espírito.
A intolerância é a imbecilidade à procura de uma multidão. É o espetáculo da estupidez com entrada franca, mas todos pagam caro ao final, quando as portas são fechadas, uma após outra.
A intolerância é o ofício de trucidar inocentes. Por isso o ódio é um requisito - veneno trazido em embalagem de remédio. O ódio justifica culpar, perseguir, condenar e executar pessoas que não merecem ser tratadas como pessoas, nem mesmo como adversários, e sim como inimigos.
A intolerância é uma seita cultuada e inculta. Com ideias em falta, os xingamentos sobram. A narrativa dos intolerantes não é a de contar histórias, mas a de encontrar culpados. O discurso dos intolerantes não é a conversa e a argumentação, é a ofensa.
Os intolerantes não são burros. Quem dera fossem. Burros são criaturas simpáticas, pacíficas, úteis, laboriosas, respeitadoras. Sequer fazem asneiras, ao contrário do que se lhes atribui. Burros relincham, mas não gritam nem ofendem. Burros cometem erros, mas, nunca, injustiças.
A intolerância é um Mar Morto salgado até trincar. É um monumento granítico impermeável ao bom senso. É a corrupção da alma - por isso, a corrupção é seu assunto predileto.
A intolerância é obscena, pois desconfia que tudo é uma vergonha. A perseguição seletiva apresenta-se como seu principal espetáculo, protagonizado por heróis da repressão.
Os intolerantes fazem sucesso e são notícia, quando não são eles próprios âncoras de programas ou donos dos meios de comunicação - assim se faz da intolerância um modelo de comportamento e um mercado lucrativo.
A intolerância precisa de Estado - do Estado de exceção, do estado de indigência do espírito humano, do estado de mal-estar social.
A intolerância é a inversão de valores básicos, como o respeito ao outro, ao diferente, a ponto de o poeta Goethe nos alertar do risco de quando tolerar é que se torna injurioso. Ser diferente é tido como ameaça coletiva.
Quando se completa a banalização do mal, é sinal de que a intolerância alcançou seu ápice enquanto instrumento de manipulação na luta pelo poder.
A intolerância é um prato de pus oferecido como iguaria. Alguns apreciam. Outros engolem a contragosto. Os que a recusam com coragem e altivez fazem a humanidade ser mais digna desse nome.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Assinar:
Comentários (Atom)


