Mesmo nas férias não se pode descuidar; é preciso continuar "organizado".
domingo, 27 de dezembro de 2015
Você sabe o quê fazer nas férias ?
Uma boa recomendação eu encontrei no Site "Vida Organizada" - Thais Godinho:
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
A intolerância é uma doença que diminui a alma e empobrece o espírito.
A intolerância é a imbecilidade à procura de uma multidão. É o espetáculo da estupidez com entrada franca, mas todos pagam caro ao final, quando as portas são fechadas, uma após outra.
A intolerância é o ofício de trucidar inocentes. Por isso o ódio é um requisito - veneno trazido em embalagem de remédio. O ódio justifica culpar, perseguir, condenar e executar pessoas que não merecem ser tratadas como pessoas, nem mesmo como adversários, e sim como inimigos.
A intolerância é uma seita cultuada e inculta. Com ideias em falta, os xingamentos sobram. A narrativa dos intolerantes não é a de contar histórias, mas a de encontrar culpados. O discurso dos intolerantes não é a conversa e a argumentação, é a ofensa.
Os intolerantes não são burros. Quem dera fossem. Burros são criaturas simpáticas, pacíficas, úteis, laboriosas, respeitadoras. Sequer fazem asneiras, ao contrário do que se lhes atribui. Burros relincham, mas não gritam nem ofendem. Burros cometem erros, mas, nunca, injustiças.
A intolerância é um Mar Morto salgado até trincar. É um monumento granítico impermeável ao bom senso. É a corrupção da alma - por isso, a corrupção é seu assunto predileto.
A intolerância é obscena, pois desconfia que tudo é uma vergonha. A perseguição seletiva apresenta-se como seu principal espetáculo, protagonizado por heróis da repressão.
Os intolerantes fazem sucesso e são notícia, quando não são eles próprios âncoras de programas ou donos dos meios de comunicação - assim se faz da intolerância um modelo de comportamento e um mercado lucrativo.
A intolerância precisa de Estado - do Estado de exceção, do estado de indigência do espírito humano, do estado de mal-estar social.
A intolerância é a inversão de valores básicos, como o respeito ao outro, ao diferente, a ponto de o poeta Goethe nos alertar do risco de quando tolerar é que se torna injurioso. Ser diferente é tido como ameaça coletiva.
Quando se completa a banalização do mal, é sinal de que a intolerância alcançou seu ápice enquanto instrumento de manipulação na luta pelo poder.
A intolerância é um prato de pus oferecido como iguaria. Alguns apreciam. Outros engolem a contragosto. Os que a recusam com coragem e altivez fazem a humanidade ser mais digna desse nome.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Não se deixe levar pelas notícias ruins
Guardo comigo uma filosofia de vida que tem me trazido bons resultados:
Para mim as boas coisas e notícias boas devem ser: A REGRA principal para viver bem;
As coisas e notícias ruins devem ser a exceção e como tal devem ser tratadas: COMO EXCEÇÃO.
Nesta semana tive a grata satisfação de ver uma reportagem da maior importância para o momento atual a qual vai reproduzida abaixo.
Chega de notícia ruim
23/01/2015 16h03
Sidney Rezende - ATUALIDADE. Diretor do SRZD, ex-âncora de telejornais da "GloboNews". Sidney foi um dos fundadores da "CBN".
Os jornalistas - eu, inclusive! - estamos com dificuldades para entender a mensagem que a sociedade está há tempos nos enviando. É mais do que clara a sinalização de que o cidadão está sufocado com a exagerada divulgação de tantas notícias negativas. É como se só víssemos o lado ruim das coisas.
O que estão nos dizendo? O recado é que os meios de comunicação de massa estão se especializando em venenos quando poderiam oferecer perfumes, também. Não se quer inutilidades e baboseiras. Embora estejamos contaminando nosso olfato. E acostumando nossos olhos a só percebermos a perversidade. A delicadeza está nos tornando algo estranho.
A mais corriqueira e apressada das interpretações é aquela clássica: "tragédia é que vende jornal". Outra, também comum, é dizer que se publicar notícias boas ninguém vai se interessar. A minha impressão é, que se formos por aí, estamos embarcando numa tremenda furada. Porque estamos utilizando raciocínios velhos para problemas não tão novos.
O que precisamos é mudar o tratamento que estamos dando à notícia. Um incêndio de pequenas proporções é um incêndio de pequenas proporções. Por que transmitirmos 2 horas um infortúnio se 2 minutos seriam suficientes?
Uma cidade de 12 milhões de habitantes produz brigas de casal, desentendimentos que deságuam em agressão e até assaltos. Nem tudo é notícia. Simplesmente não merece a superestrutura de comunicação para um sujeito que teve a carteira furtada. Se alguém foi assaltado e recebeu um tiro na principal e calma avenida do seu bairro, sim, é notícia. Hoje, qualquer coisa está sendo confundida com notícia. Nem tudo é.
Crianças estão morrendo vítimas de "balas perdidas". Como "balas perdidas"? Não existem balas perdidas. O que está por aí é criminoso não identificado. O problema é a ineficácia da polícia em localizar os autores e a falta de diálogo com as comunidades para que elas sejam parceiras na localização do responsável. Tem é muito veículo compondo com os governos para não irmos a fundo e desnudar o que esta encoberto pelo poder da grana.
Se tem um Tribunal de Contas em cada estado para fiscalizar os gastos do Executivo, indagar quem fiscaliza o Tribunal de Contas não seria nada demais. Se são as assembleias legislativas que fiscalizam os TCEs, como seria isso possível? Afinal, são as casas dos vereadores e deputados que cuidam das contas dos tribunais. Quer a verdade? Ninguém fiscaliza ninguém. A sociedade fica desorientada na hora de saber quanto ganha cada "excelência".
Você sabia que tem muito servidor lotado numa unidade e quando é requisitado por outra recebe dos dois "empregadores"? Sai do "meu, do seu, da sociedade". Ele mantém o salário que recebia e também leva pra casa o salário do "novo empregador".
Existem empresas privadas que funcionam sem cumprir as leis trabalhistas e que "propinam" o fiscal e permanecem abertas. Simples assim.
O jornalismo bom é aquele que traz a boa notícia de que vigaristas destes naipes se deram mal e o erário foi protegido. O povo adora reportagens bem feitas e que ajudam a sociedade. Estressá-la com notícias horríveis não nos tranquilizam, nos entristecem. Ferem nossas almas. Notícias a serviço da convicção que não temos condições de superar os problemas: o absurdo que jornalistas deveriam se rebelar.
Temos que trabalhar para a sociedade e não enlouquecê-la.
Para mim as boas coisas e notícias boas devem ser: A REGRA principal para viver bem;
As coisas e notícias ruins devem ser a exceção e como tal devem ser tratadas: COMO EXCEÇÃO.
Nesta semana tive a grata satisfação de ver uma reportagem da maior importância para o momento atual a qual vai reproduzida abaixo.
Chega de notícia ruim
23/01/2015 16h03
Sidney Rezende - ATUALIDADE. Diretor do SRZD, ex-âncora de telejornais da "GloboNews". Sidney foi um dos fundadores da "CBN".
Os jornalistas - eu, inclusive! - estamos com dificuldades para entender a mensagem que a sociedade está há tempos nos enviando. É mais do que clara a sinalização de que o cidadão está sufocado com a exagerada divulgação de tantas notícias negativas. É como se só víssemos o lado ruim das coisas.
O que estão nos dizendo? O recado é que os meios de comunicação de massa estão se especializando em venenos quando poderiam oferecer perfumes, também. Não se quer inutilidades e baboseiras. Embora estejamos contaminando nosso olfato. E acostumando nossos olhos a só percebermos a perversidade. A delicadeza está nos tornando algo estranho.
A mais corriqueira e apressada das interpretações é aquela clássica: "tragédia é que vende jornal". Outra, também comum, é dizer que se publicar notícias boas ninguém vai se interessar. A minha impressão é, que se formos por aí, estamos embarcando numa tremenda furada. Porque estamos utilizando raciocínios velhos para problemas não tão novos.
O que precisamos é mudar o tratamento que estamos dando à notícia. Um incêndio de pequenas proporções é um incêndio de pequenas proporções. Por que transmitirmos 2 horas um infortúnio se 2 minutos seriam suficientes?
Uma cidade de 12 milhões de habitantes produz brigas de casal, desentendimentos que deságuam em agressão e até assaltos. Nem tudo é notícia. Simplesmente não merece a superestrutura de comunicação para um sujeito que teve a carteira furtada. Se alguém foi assaltado e recebeu um tiro na principal e calma avenida do seu bairro, sim, é notícia. Hoje, qualquer coisa está sendo confundida com notícia. Nem tudo é.
Crianças estão morrendo vítimas de "balas perdidas". Como "balas perdidas"? Não existem balas perdidas. O que está por aí é criminoso não identificado. O problema é a ineficácia da polícia em localizar os autores e a falta de diálogo com as comunidades para que elas sejam parceiras na localização do responsável. Tem é muito veículo compondo com os governos para não irmos a fundo e desnudar o que esta encoberto pelo poder da grana.
Se tem um Tribunal de Contas em cada estado para fiscalizar os gastos do Executivo, indagar quem fiscaliza o Tribunal de Contas não seria nada demais. Se são as assembleias legislativas que fiscalizam os TCEs, como seria isso possível? Afinal, são as casas dos vereadores e deputados que cuidam das contas dos tribunais. Quer a verdade? Ninguém fiscaliza ninguém. A sociedade fica desorientada na hora de saber quanto ganha cada "excelência".
Você sabia que tem muito servidor lotado numa unidade e quando é requisitado por outra recebe dos dois "empregadores"? Sai do "meu, do seu, da sociedade". Ele mantém o salário que recebia e também leva pra casa o salário do "novo empregador".
Existem empresas privadas que funcionam sem cumprir as leis trabalhistas e que "propinam" o fiscal e permanecem abertas. Simples assim.
O jornalismo bom é aquele que traz a boa notícia de que vigaristas destes naipes se deram mal e o erário foi protegido. O povo adora reportagens bem feitas e que ajudam a sociedade. Estressá-la com notícias horríveis não nos tranquilizam, nos entristecem. Ferem nossas almas. Notícias a serviço da convicção que não temos condições de superar os problemas: o absurdo que jornalistas deveriam se rebelar.
Temos que trabalhar para a sociedade e não enlouquecê-la.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Uma poesia eterna
Canção do Exílio (Gonçalves Dias)
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
( Gonçalves Dias )Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Esse poema é um clássico. É composto todo em heptassílabos (ou redondilha maior) como a maioria de nossas cantigas de roda e canções de ninar (muitas compostas por Villa Lobos, como a belíssima “Se esta rua fosse minha“).
Dizem que essa é a métrica que mais se prende à memória… Deve
funcionar, pois realmente, eu não esqueço esse poema ou as cantigas de
ninar da minha infância. A obra abre o livro “Primeiros Cantos“ e
é um dos mais conhecidos poemas da língua portuguesa no Brasil, até
mesmo porque “Nossos bosques têm mais vida,/Nossa vida, mais amores.”
acabou no nosso hino nacional. Foi escrito em julho de 1843 em Coimbra
(Portugal) e na wikipedia você pode saber mais sobre ele, inclusive com uma análise do poema. Se quiser ver o texto em sua grafia original (bem interessante), basta passar umas páginas aqui no link do livro Primeiros Cantos no Google Books. Aliás, o livro está todo disponível ali, pois toda a obra do autor é de domínio público atualmente.
Saiba mais sobre o autor na Wikipedia
Leia mais poemas de grandes poetas
Por Fabio Rocha, para A Magia da Poesia.
Fonte: http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/goncalves-dias-cancao-do-exilio/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+DaBuscaemPoesiaComPoesia+%28A+Magia+da+Poesia%29#.VeRAFcrmxVs
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Quintana é surpreendente !
Sua
simplicidade às vezes beira a ingenuidade. Mas quem, por acaso,
algum dia não foi ingênuo ? Para desafogar o espírito das ações
milimetricamente corretas é preciso se perder um pouco pra poder se
achar depois.
Bilhete
Se
tu me amas, ama-me baixinho
Não
o grites de cima dos telhados
Deixa
em paz os passarinhos
Deixa
em paz a mim!
Se
me queres,
enfim,
tem
de ser bem devagarinho, Amada,
que
a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Mario
Quintana
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Felicidade Realista
De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Martha MedeirosFonte: http://pensador.uol.com.br/textos_diversos_mario_quintana/
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Por que se preocupar com quem nos "aborrece" ?
Na mesma linha da postagem anterior, a colega de trabalho Joseilce me envia a seguinte crônica:
"Mestre, queria lhe perguntar algo: como faço para não me aborrecer com as pessoas?
Algumas falam demais, outras são maldosas e invejosas. Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas e sofro com as que caluniam".
"Viva como as flores", advertiu o mestre. "Mas como? Como é viver como as flores?", perguntou a jovem.
"Repare nestas flores" continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim.
"Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes
é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
Não é sábio permitir que os erros e defeitos dos outros a impeçam de ser aquilo que Deus espera de você".
Precisamos entender que os defeitos deles, são deles e não seus... Se não são seus, não há razão para
aborrecimentos.
Exercitar a virtude é rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.
Você não precisa focar nos erros alheios, justificando assim sua insatisfação com a vida e as circunstâncias.
Tire a boa parte do adubo que chega até você! Seja uma flor cujo aroma é agradável aos que estão ao seu redor.
Exale esse aroma...
Não deixe que o seu foco esteja no adubo...
Imagem: http://www.panoramio.com/photo/8883485
Belíssima e sábia reflexão....
Autoria desconhecida.
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